A notícia de que a Duquesa de Cambridge está grávida do seu segundo filho vem acompanhada pela notícia de que sofre novamente de horríveis enjoos (que não são apenas matinais, como normalmente acontece com a maioria das grávidas) que já a obrigaram a cancelar diversos eventos oficiais onde deveria ter comparecido.
Este estado tem um nome
Hiperemese Gravídica que é nem mais nem menos que uma forma severa de náuseas que afecta cerca de quatro em cada mil mulheres grávidas.
Durante a sua primeira gravidez
Kate Middleton chegou inclusive a ter que ser internada, já que num estado agudo a
Hiperemese Gravídica pode levar à desidratação, porque a grávida não consegue reter líquidos suficientes, devido aos vómitos persistentes e contínuos, o que pode originar perdas significativas de peso.
A diferença entre as náuseas matinais comuns durante a gravidez e a
Hiperemese Gravídica é que a segunda normalmente
prolonga-se para além do primeiro trimestre de gravidez, normalmente até às 21 semanas de gestação, e para além de náuseas faz-se acompanhar por outros sintomas como a fadiga, tonturas e a desidratação que é sem dúvida a consequência mais perigosa e que requer maior vigilância.
Nestes casos normalmente o obstetra recomenda repouso,
comer uma tosta antes de se levantar da cama e comer pouco e muitas vezes ao dia, assim como evitar todos os alimentos que possam provocar náuseas, como por exemplo os fritos. Se a condição for muito severa a grávida poderá ter que ser internada durante alguns dias para repor os líquidos por via intravenosa. A condição em si não é perigosa para o bebé ainda que em alguns casos raros possa levar a ,complicações se não tratada convenientemente
A
Hiperemese Gravídica não tem uma origem conhecida, mas é normalmente associada a desequilíbrios hormonais originados pela própria gravidez, assim é impossível prevenir este estado que se sabe ser também mais frequente nas mulheres mais jovens e grávidas de múltiplos.